Chile investiga suposta interferência externa em protestos

Chile investiga suposta interferência externa em protestos

País detectou tráfego exagerado na internet a partir de país da Europa oriental

AFP

Protestos já deixaram 23 mortos no país

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Desde o início da onda de protestos no Chile, em 18 de outubro, foi detectado "um tráfego exagerado na internet" a partir de "um país da Europa oriental", o que pode ser uma ingerência internacional nos protestos, denunciou nesta terça-feira o chanceler Teodoro Ribero. "Se está investigando por parte dos organismos internacionais chilenos se há ou não ingerência internacional direta", disse o chanceler aos jornalistas, após visitar a sede do Congresso, na cidade de Valparaíso.

"O que sabemos é que após 18 de outubro houve uma cota importante do uso da internet a partir de um país da Europa oriental para o Chile", explicou o ministro, sem dar mais detalhes. "Há um tráfego exagerado de Internet, há a criação de perfis falsos".

As declarações de Ribera ocorrem após um funcionário do departamento americano de Estado revelar a imprensa "indícios de atividades russas para dar uma direção negativa ao debate no Chile", e assim "exacerbar a divisão e fomentar o conflito". O chanceler chileno não citou qualquer país, mas declarou que este tipo de coisa não é "novidade" e que atualmente existem "riscos internacionais para os países e para as democracias".

Neste sentido, alertou sobre a necessidade da colaboração internacional com informação "para prevenir tais circunstâncias". A onda de protestos no Chile já deixou 23 mortos.


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