China acusa EUA de "espalhar pânico" com sobre coronavírus

China acusa EUA de "espalhar pânico" com sobre coronavírus

Governo norte-americano iniciou restrições contra ingresso de chineses

AFP

China nega existência de "ajuda substancial" proveniente dos EUA

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A China criticou duramente nesta segunda-feira o governo dos Estados Unidos por ter iniciado restrições contra cidadãos chineses em consequência da epidemia do novo coronavírus, acusando Washington de "criar e espalhar o pânico".

"O governo norte-americano foi o primeiro a retirar os funcionários do consulado em Wuhan, a mencionar a retirada parcial dos funcionários da embaixada e a impor uma proibição de entrada no território aos visitantes chineses", disse Hua Chunying, porta-voz da diplomacia de Pequim. "Não param de criar e espalhar o pânico, o que dá um exemplo muito ruim", completou, durante uma apresentação na rede social chinesa WeChat.

Washington proibiu a entrada em território americano de todos os não residentes procedentes da China e recomendou a seus cidadãos que evitem viajar ao país asiático ou abandonem o país. A medida afeta muitos chineses e estrangeiros, que estão impossibilitados de voltar a seus postos de trabalho, a suas universidades ou de fazer turismo nos Estados Unidos.

"O governo americano não nos deu até agora nenhuma ajuda substancial", disse Hua, antes de acrescentar que a China já recebeu insumos médicos de vários países, como França, Japão, Turquia, Paquistão, Irã, Rússia e Reino Unido.

A China precisa de maneira urgente de máscara e outros produtos médicos, como óculos e trajes de proteção, para enfrentar a epidemia do novo coronavírus, destacou a porta-voz. A epidemia na China já provocou a morte de mais de 360 pessoas e o contágio de mais de 17.000, de acordo com o balanço atualizado divulgado nesta segunda-feira pelas autoridades do país.


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