China acusa ministro britânico de fantasia colonial sobre Hong Kong

China acusa ministro britânico de fantasia colonial sobre Hong Kong

Após ameaça de rompimento no acordo de retrocessão, Jeremy Hunt sugeriu "graves consequências"

AFP

China tenta aprovar de lei que permite extradição de moradores de Hong Kong

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A China apresentou nesta quarta-feira um protesto oficial contra o Reino Unido depois das declarações do ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, que citou "graves consequências" caso o acordo de retrocessão de Hong Kong não seja respeitado. "Ele parece estar fantasiando com a glória esmaecida do colonialismo britânico", criticou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.

O chanceler ainda acrescentou que o "Reino Unido não tem mais a mínima soberania" sobre este território semiautônomo. Há várias semanas Hong Kong é cenário de grandes manifestações contra um polêmico projeto de lei que autoriza as extradições para a China continental. A crise aumentou nessa segunda-feira, dia do aniversário da devolução do território em 1997, quando manifestantes violentos invadiram o Parlamento local.

O chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt, ameaçou a China com "graves consequências" caso não respeite o acordo de 1984 que garante liberdades em Hong Kong. "Hong Kong faz parte da China e temos que aceitar. Mas as liberdades em Hong Kong estão registradas em uma declaração comum", disse. "Esperamos que um acordo juridicamente obrigatório seja respeitado e, se não for o caso, haverá graves consequências", advertiu.


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