Cinco mortos e 233 detidos após rebelião militar na Venezuela

Cinco mortos e 233 detidos após rebelião militar na Venezuela

Grupo de militares se posicionou em frente à base aérea militar de La Carlota, em Caracas, junto com Guaidó, que pediu às Forças Armadas para apoiar a rebelião

AFP

Na terça-feira passada, um grupo de militares se posicionou em frente à base aérea militar em Caracas, junto com Guaidó, que pediu às Forças Armadas para apoiar a rebelião

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Os distúrbios após a fracassada revolta militar liderada pelo opositor Juan Guaidó contra o presidente Nicolás Maduro deixaram cinco mortos e 233 detidos, informou nesta segunda-feira o procurador-geral, Tarek William Saab. "Há aproximadamente 233 pessoas detidas e cinco pessoas mortas, todos esses casos estão sendo investigados", disse Saab em entrevista na televisão.

Na terça-feira passada, um grupo de militares se posicionou em frente à base aérea militar de La Carlota, em Caracas, junto com Guaidó, que pediu às Forças Armadas para apoiar a rebelião. A cúpula militar, entretanto, ratificou sua adesão a Maduro, que proclamou a derrota do "golpe de conspiração" e prometeu ir atrás dos "traidores".

Saab, de linha oficialista, reiterou que a procuradoria solicitou 18 mandados de prisão contra "conspiradores civis e militares". A justiça venezuelana ordenou na quinta-feira a prisão do opositor Leopoldo López, que se refugiou na embaixada espanhola após ser libertado de sua prisão domiciliar por militares insurgentes.

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Saab acrescentou que houve 17 ataques relacionados ao "processo judicial em andamento". Na quarta-feira, Lilian Tintori, esposa de López, informou que sua casa em Caracas foi invadida.


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