Democratas do Senado dos EUA bloqueiam projeto de ajuda econômica pela pandemia

Democratas do Senado dos EUA bloqueiam projeto de ajuda econômica pela pandemia

Projeto propunha um auxílio de 300 dólares por semana para milhões de desempregados, metade dos 600 semanais aprovados anteriormente

AFP

Projeto de lei republicano "foi projetado para fracassar", disse Chuck Schumer

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Os democratas do Senado bloquearam um novo pacote de ajuda no valor de 500 bilhões de dólares proposto pelos republicanos nesta quinta-feira, chamando-o de "mais do que insuficiente" para ajudar os milhões de americanos afetados pela pandemia e pelo desemprego.

O projeto propunha um auxílio de 300 dólares por semana para milhões de americanos desempregados, metade dos 600 dólares semanais aprovados por ambas os partidos em um plano de ajuda anterior que já expirou. A proposta, que precisava de 60 votos, foi rejeitada por 52 votos a 47.

"Todos os democratas do Senado acabam de votar contra centenas de bilhões de dólares de ajuda pela Covid-19", escreveu o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, no Twitter.

Eles bloquearam fundos para "escolas, testes, vacinas, seguro-desemprego e o Programa de Proteção de Cheques (PPP) para pequenas empresas", acrescentou ele, garantindo que o objetivo dos democratas "é não ajudar as famílias americanas antes das eleições".

O projeto de lei republicano, redigido sem o envolvimento dos democratas, "foi projetado para fracassar", disse o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, chamando-o de "mais do que insuficiente". A Casa Branca estava confiante de que o Congresso chegaria a um acordo sobre uma nova ajuda antes da eleição de 3 de novembro, que colocará o presidente Donald Trump contra o democrata Joe Biden.

Os legisladores ainda não se reuniram para aprovar o orçamento que manterá o governo federal operando no novo ano fiscal, que começa em 1º de outubro. Alguns sugeriram que algum tipo de ajuda pela pandemia poderia ser incluída nesse projeto, mas a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, rejeitou a ideia.


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