Deputados rejeitam imposto sobre grandes fortunas para financiar auxílio emergencial no Chile

Deputados rejeitam imposto sobre grandes fortunas para financiar auxílio emergencial no Chile

Medida fazia parte de um projeto geral para enfrentar a crise econômica

AFP

Medida fazia parte de um projeto geral para enfrentar a crise econômica

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A Câmara dos Deputados do Chile rejeitou nesta terça-feira um imposto sobre as grandes fortunas para financiar um auxílio básico de emergência a fim de paliar os estragos econômicos causados pela pandemia.

A medida fazia parte de um projeto geral para enfrentar a crise econômica. Promovido pela oposição de centro-esquerda, o projeto foi aprovado no geral e passa ao Senado para uma nova tramitação, mas na votação por artigo, o que se referia ao imposto sobre as rendas de pessoa física ou jurídica superiores a 22 milhões de dólares não alcançou o número de votos necessários para a aprovação.

"A direita segue defendendo seus financistas e rejeita o #ImpuestoALosSúperRicos", criticou no Twitter a deputada comunista Camila Vallejo, promotora do projeto. A aprovação geral, no entanto, permite que o mesmo avance ao trâmite legislativo seguinte, onde é possível voltar a estabelecer indicações nas comissões prévias à votação na câmara alta.

Foi aprovada de forma particular uma redução do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) de produtos básicos de 19% para 10% em setores como combustíveis, alimentos e produtos sanitários, enquanto a tarifa ficou em 4% para pão, ovos, leite, frutas e hortaliças.


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