Deputados rejeitam imposto sobre grandes fortunas para financiar auxílio emergencial no Chile
Medida fazia parte de um projeto geral para enfrentar a crise econômica
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A Câmara dos Deputados do Chile rejeitou nesta terça-feira um imposto sobre as grandes fortunas para financiar um auxílio básico de emergência a fim de paliar os estragos econômicos causados pela pandemia.
A medida fazia parte de um projeto geral para enfrentar a crise econômica. Promovido pela oposição de centro-esquerda, o projeto foi aprovado no geral e passa ao Senado para uma nova tramitação, mas na votação por artigo, o que se referia ao imposto sobre as rendas de pessoa física ou jurídica superiores a 22 milhões de dólares não alcançou o número de votos necessários para a aprovação.
"A direita segue defendendo seus financistas e rejeita o #ImpuestoALosSúperRicos", criticou no Twitter a deputada comunista Camila Vallejo, promotora do projeto. A aprovação geral, no entanto, permite que o mesmo avance ao trâmite legislativo seguinte, onde é possível voltar a estabelecer indicações nas comissões prévias à votação na câmara alta.
La derecha sigue defendiendo a sus financistas y rechaza el #ImpuestoALosSúperRicos De todas maneras se aprueba el IVA diferenciado y pasa al Senado. Ahí repondremos la indicación de impuesto al patrimonio para seguir en la lucha!! pic.twitter.com/5W95zK26wY
— Camila Vallejo Dowling #APRUEBO (@camila_vallejo) May 18, 2021
Foi aprovada de forma particular uma redução do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) de produtos básicos de 19% para 10% em setores como combustíveis, alimentos e produtos sanitários, enquanto a tarifa ficou em 4% para pão, ovos, leite, frutas e hortaliças.