Dez procedentes de Dubai chegam doentes a Nova Iorque e são impedidos de desembarcar
Imprensa local informou que pessoas chegaram a ser colocadas em quarentena
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As equipes médicas do aeroporto John F. Kennedy (JFK) examinaram os passageiros "um por um" para verificar possíveis sintomas e decidir se os deixariam desembarcar ou não, declarou Eric Phillips, porta-voz do prefeito de Nova York, Bill de Blasio. Foram mais de 500 as pessoas submetidas à revisão médica dentro da aeronave, e os 10 afetados foram levados ao Hospital Jamaica da cidade. Cerca de 250 passageiros puderam deixar o avião pouco depois das 11h30 locais (12h30 de Brasília), detalhou Phillips em um tuíte.
Segundo Phillips, o caso poderia se tratar de uma epidemia de gripe, já que algumas das 521 pessoas a bordo chegaram de Meca, onde atualmente a doença está no auge. Sem usar o termo "quarentena", a agência da Autoridade Portuária, que administra os aeroportos de Nova York e Nova Jersey, confirmou que a aeronave havia sido conduzida para "longe do terminal" para que as equipes médicas dos Centros de Controle e Prevenção pudessem "avaliar e tratar a situação".
A emissora local ABC, que falava de dúzias de passageiros doentes, transmitiu imagens de uma série de veículos de emergência que estacionaram na pista perto do avião. Os meios de comunicação de Nova Iorque também informaram que os passageiros teriam sido colocados em quarentena.