Embaixada da Venezuela nos EUA tem luz cortada

Embaixada da Venezuela nos EUA tem luz cortada

Local foi ocupado por ativistas contra a entrada de delegação de Guaidó

AFP

Embaixador argumentou que medida tinha objetivo de simular "experiência de se viver na Venezuela"

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Uma equipe da companhia de eletricidade PEPCO cortou nesta quarta-feira a energia na embaixada da Venezuela em Washington, ocupada há semanas por ativistas que buscam impedir a entrada da delegação de Juan Guaidó, reconhecido pelos Estados Unidos como presidente venezuelano interino. Por volta das 20h (21h Brasília), uma equipe da companhia elétrica abriu uma tampa na rua para cortar a eletricidade no prédio de quatro andares situado no bairro de Georgetown, informaram ativistas e membros da delegação de Guaidó.

Um grupo de ativistas de várias organizações denominado Coletivo para a Proteção da Embaixada (Embassy Protection Collective) permanece na sede diplomática com o aval do governo de Nicolás Maduro. "As autoridades acabam de cortar ilegalmente nossa eletricidade, mas esperávamos isto e estamos preparados", disse a ativista Kevin Zeese, da organização Popular Resistance, um dos grupos que integram o Coletivo.

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Carlos Vecchio, representante de Guaidó nos Estados Unidos, reconhecido por Washington como embaixador da Venezuela, disse que decidiu dar aos "invasores um pouco da experiência de se viver na Venezuela sob o socialismo fracassado", em referência aos apagões no país. "A partir deste momento não terão energia elétrica. Próximo passo: sua saída", escreveu no Twitter.
 

 


O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, exigiu do departamento americano de Estado que "proteja o prédio" e impeça "agressões contra os hóspedes". Venezuelanos partidários de Guaidó cercaram a sede diplomática para impedir que os ativistas sejam abastecidos e a cada dia ocorrem escaramuças entre os dois grupos.

 


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