Estado Islâmico ainda é uma ameaça, diz secretário americano

Estado Islâmico ainda é uma ameaça, diz secretário americano

Eliminação do autointitulado Califado não exterminou com o EI na Síria e no Iraque

AFP

No último sábado, o EI assumiu a autoria de um atentado suicida que deixou 63 mortos em uma festa de casamento, em Cabul

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O grupo Estado Islâmico (EI) continua sendo uma ameaça na Síria e no Iraque e, em algumas áreas, ganhou inclusive poder, apesar da eliminação de seu autointitulado "califado" - disse o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta terça-feira.

"Há lugares, nos quais o ISIS é mais poderoso hoje do que há três, ou quatro anos", admitiu Pompeo, no programa "This Morning" da rede CBS, usando o acrônimo do grupo em inglês. "Mas o califado desapareceu quanto à sua capacidade de lançar ataques no exterior. Ficou muito mais difícil para eles", disse. "Desmontamos um risco significativo. Não todo, mas uma quantidade significativa. Estamos muito satisfeitos com o trabalho que fizemos", ressaltou.

Meses atrás, o presidente americano, Donald Trump, chegou a afirmar que as forças lideradas pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque haviam alcançado uma "vitória de 100%" sobre o grupo extremista islâmico. Acredita-se, porém, que muitos combatentes se misturem com a população e que o grupo mantenha pequenos domínios em lugares remotos no Iraque.

No início deste mês, um informe do inspetor-geral do Pentágono constatou um "ressurgimento" do EI na Síria e no Iraque. Isso teria acontecido em parte, devido ao espaço deixado pela redução, ou pela realocação, de algumas forças de segurança americanas.

O EI também se tornou uma potente ameaça no Afeganistão, onde age de forma independente dos talibãs. Hoje, este último negocia um acordo de paz com os Estados Unidos. No último sábado, o EI assumiu a autoria de um atentado suicida que deixou 63 mortos em uma festa de casamento, em Cabul.


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