EUA anunciam cúpula virtual mundial sobre Covid-19 em 12 de maio

EUA anunciam cúpula virtual mundial sobre Covid-19 em 12 de maio

Encontro virtual será coordenado por Estados Unidos e Alemanha

AFP

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Uma reunião de cúpula mundial para vislumbrar o fim da crise da Covid-19 e planejar o mundo para futuras ameaças ligadas à saúde será organizada em 12 de maio. O anúncio foi feito pela Casa Branca nesta segunda-feira. O encontro virtual será coordenado por Estados Unidos e Alemanha, que preside atualmente o G7. À frente do G20 estará a Indonésia; Senegal, presidente da União Africana, e Belize, pela Comunidade do Caribe (Caricom).

Será o segundo encontro mundial sobre a pandemia de coronavírus. Desde seu surgimento, há dois anos, a Covid-19 deixou mais de 6 milhões de mortos e profundas perturbações na economia e no comércio em todo mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, organizou uma reunião semelhante em setembro, ocasião em que pediu aos países parceiros que aumentassem as vacinações. Hoje, embora a taxa de mortalidade ligada à covid tenha diminuído, o vírus continua a se espalhar, impedindo muitos países de suspenderem totalmente as restrições à mobilidade. Os habitantes de Xangai, na China, por exemplo, sofrem um confinamento prolongado.

Os países anfitriões da cúpula pediram que se mantenha o senso de urgência diante da crise sanitária. "Pedimos aos líderes mundiais, membros da sociedade civil, ONGs, filantropos e o setor privado que assumam novos compromissos e forneçam soluções para vacinar o mundo, salvar vidas agora e construir uma melhor segurança sanitária para todos, em todos os lugares", disseram no comunicado. "O surgimento e a disseminação de novas variantes, como a ômicron, reforçaram a necessidade de uma estratégia de controle da covid-19 em todo mundo", acrescentaram.

E, ainda que as variantes mais recentes sejam menos letais, a cúpula vai procurar se concentrar em evitar que futuras catástrofes peguem o mundo desprevenido. "Sabemos que temos que nos preparar agora para construir, sustentar e financiar a capacidade global de que precisamos, não apenas para variantes emergentes da Covid-19, mas também para futuras crises sanitárias", ressalta a nota.

A doença da Covid-19 está longe de ser endêmica e ainda pode causar "grandes epidemias", disseram as autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), na quinta-feira passada (14). "Ainda estamos no meio dessa pandemia. Todos nós queríamos que não fosse esse o caso, mas não estamos em um estágio endêmico", ressaltou a responsável na OMS pela luta contra a Covid-19, Maria Van Kerkhove.


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