EUA aplicam sanções do G7 contra indústria militar e ouro russos

EUA aplicam sanções do G7 contra indústria militar e ouro russos

Líderes das principais economias do mundo adotam medidas para tentar enfraquecer a Rússia durante a guerra com a Ucrânia

AFP

Líderes do países membros do G7 durante a última cúpula do grupo

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Os Estados Unidos começaram a aplicar nesta terça-feira (28) novas sanções contra a Rússia acordadas com os restantes membros do G7, que visam a indústria militar russa e envolvem a proibição de importação de ouro desse país.

Essas disposições "atingem o coração da capacidade da Rússia de desenvolver e implantar armas e tecnologia usada na brutal guerra de agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia", disse o Departamento do Tesouro em comunicado.

As sanções têm como alvo o exército estatal russo Rostec e outras empresas críticas do setor de defesa, unidades militares e funcionários envolvidos em abusos na Ucrânia, acrescentou o Tesouro.

"Reafirmamos nosso compromiso de trabalhar com nossos sócios e aliados para impor sanções adicionais severas em resposta à guerra da Rússia contra a Ucrânia", afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

As "ações dos membros do G7 esta semana limitam ainda mais o acesso da Federação Russa à tecnologia que é crítica para suas Forças Armadas", indicou Yellen.

As medidas congelam ativos de 70 entidades e 29 indivíduos e os proíbem de realizar transações financeiras com instituições americanas.

Além disso, os Estados Unidos tentam evitar a compra de componentes para defesa americanos, japoneses e europeus por indivíduos russos que buscam se esquivar das sanções.

Como parte das sanções definidas com o G7, Washington proibiu as importações de ouro da Rússia, o principal produto de exportação do país atrás dos hidrocarbonetos, afirmou o Tesouro. A medida exclui o ouro que já está fora da Rússia.

Os Estados Unidos também aumentaram as tarifas sobre mais de 570 tipos de produtos russos.

"Essas medidas são cuidadosamente calibradas para impor custos à Rússia, minimizando os custos para os consumidores americanos", disse o secretário de Estado Antony Blinken.


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