EUA: Casa Branca destaca alta nos casos de Covid-19 e reforça apelo por vacinação

EUA: Casa Branca destaca alta nos casos de Covid-19 e reforça apelo por vacinação

Contágios aumentaram 70% na média móvel dos últimos sete dias

AE

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A força-tarefa da Casa Branca contra a Covid-19 destacou um aumento nos casos de Covid-19 na última semana, na comparação com a anterior. As autoridades ressaltaram, durante entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira, que os casos, sobretudo os graves, concentram-se entre os não vacinados, por isso voltaram a insistir na importância de que a população local se vacine o mais rápido possível.

Diretora dos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky afirmou que houve alta de 70% na média móvel dos últimos sete dias, para cerca de 33 mil casos na semana mais recente. Entre as mortes, o crescimento na mesma comparação foi de 26%, para uma média de 211 ao dia. Ela disse que a Covid-19 está se tornando "uma pandemia dos não vacinados" no país, sobretudo em se tratando de casos graves, que exigem hospitalização.

Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci apontou o "salto extraordinário" na variante delta, mais contagiosa, pelo mundo. Ele disse que a delta também passa a predominar em regiões dos EUA. Ao mesmo tempo, citou o exemplo de países com altas taxas de vacinação, como Israel e Reino Unido, que enfrentam a variante delta, mas ainda assim continuam a registrar queda no número de casos graves da doença. "As vacinas continuam a fornecer forte proteção contra a variante Delta", enfatizou.

Coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients disse que os EUA devem continuar a enfrentar uma alta nos casos da Covid-19, nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, a alta nas hospitalizações deve ser menor, graças às vacinas, previu ele. "Praticamente todas as hospitalizações e mortes recentes são de não vacinados", afirmou.

Zients ainda comentou sobre a eventual necessidade de uma dose de reforço. Segundo ele, no momento as pessoas totalmente vacinadas não precisam disso, mas as autoridades avaliarão se e quando isso pode ser necessário, e em quais grupos específicos. Caso necessário, os EUA darão a dose extra a todos os que necessitem, garantiu ele.


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