EUA identifica primeiros casos de varíola do macaco em crianças
Duas ocorrências não estão relacionadas e provavelmente são o resultado de transmissão doméstica
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Os Estados Unidos registraram os dois primeiros casos de varíola do macaco em crianças no país – uma na Califórnia e um bebê que não é residente, disseram autoridades de saúde nesta sexta-feira.
Os dois casos não estão relacionados e provavelmente são o resultado de transmissão doméstica, afirmou o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em comunicado. A agência disse que as crianças estão bem de saúde e estão sendo tratadas.
A varíola do macaco, que causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões na pele, vem se espalhando no recente surto principalmente em homens que fazem sexo com homens. A doença se espalha principalmente por contato próximo. Até agora este ano, houve mais de 16 mil casos de varíola do macaco em mais de 60 países e cinco mortes na África.
A Dra. Jennifer McQuiston, vice-diretora da divisão de patógenos e patologia de alta consequência do CDC, disse que 99% dos 2.891 casos de varíola do macaco confirmados nos Estados Unidos envolvem homens que fazem sexo com homens, mas houve um punhado de mulheres e homens transgêneros que foram infectados.
O coordenador de resposta à Covid-19 da Casa Branca, Dr. Ashish Jha, falando na mesma teleconferência, disse que o governo entregou 300 mil doses de uma vacina de varíola do macaco e está trabalhando para agilizar a compra de outras 786 mil doses da Dinamarca.
Os Países Baixos também relataram o primeiro caso infantil da doença nesta semana. Um menino, com idade entre 5 e 10 anos, desenvolveu uma erupção cutânea após férias na Turquia e desde então se recuperou.
