EUA não ficarão de braços cruzados ante ação da Rússia na Venezuela

EUA não ficarão de braços cruzados ante ação da Rússia na Venezuela

Moscou enviou dois aviões ao país para missão militar em apoio a governo Maduro

AFP

Moscou enviou dois aviões ao país para missão militar em apoio a governo Maduro

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O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, acusou nesta segunda-feira a Rússia de agravar as tensões na Venezuela com sua presença militar para apoiar o regime Nicolás Maduro e advertiu que Washington não permanecerá de braços cruzados diante disso.

"Os Estados Unidos e os países da região não ficarão de braços cruzados enquanto a Rússia exacerba as tensões na Venezuela", declarou Pompeo a seu colega russo, Sergei Lavrov, durante uma ligação telefônica nesta segunda-feira, informou o porta-voz adjunto do Departamento de Estado Robert Palladino.

No sábado, dois aviões das Forças Armadas da Rússia aterrisaram no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, transportando militares e equipamentos, confirmou neste domingo a agência estatal russa Sputnik. A missão chega em "cumprimento" aos "contratos de natureza técnico-militar", segundo uma matéria da Sputnik, que citou fontes da embaixada russa em Caracas, sem dar mais detalhes. Contactadas pela AFP, as autoridades venezuelanas não emitiram comentários.

Segundo a imprensa local, dois aviões militares russos - um jato e um cargueiro transportaram para a Venezuela cem soldados liderados pelo general Vasily Tonkoshkurov, diretor da alto comando das Forças Armadas do país europeu. Segundo o jornal El Nacional, "35 toneladas de materiais" chegaram junto com a missão militar.

A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar. Em dezembro passado, dois bombardeiros TU160, um avião de carga e outro de passageiros foram enviados pela Rússia para a Venezuela para participar de exercícios de defesa com a Força Armada venezuelana.


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