Ex-prefeito de Nova Iorque gasta 100 milhões de dólares em campanha contra Trump

Ex-prefeito de Nova Iorque gasta 100 milhões de dólares em campanha contra Trump

Michael Bloomberg, oitavo homem mais rico do mundo segundo a Forbes, ainda não confirmou se vai concorrer à presidência pelo partido Democrata

AFP e Correio do Povo

Campanha terá foco em estados-chave nas eleições

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Oitava fortuna do mundo segundo a revista Forbes, o ex-prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg ainda não confirmou será ou não candidato às presidenciais de 2020, mas lançou uma campanha publicitária contra o presidente Donald Trump que custou 100 milhões de dólares. O bilionário,confirmou nesta sexta-feira em um tuíte o lançamento da campanha, anunciada inicialmente por seu conselheiro Howard Wolfson ao jornal The New York Times. "Este é um desses momentos em que precisamos de todo mundo a bordo. Vamos lutar diretamente contra Trump", escreveu.

As propagandas digitais, que não mencionam Bloomberg, mas se concentram na crítica a Trump, são divulgadas em quatro estados cruciais para ganhar as presidenciais: Arizona, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, que poderiam optar tanto por republicanos, como por democratas em novembro de 2020. Um exemplo de um novo anúncio: uma imagem da conta do Twitter de Trump que diz: "UM TWEET NÃO DEVE AMEAÇAR A SEGURANÇA DO NOSSO PAÍS". Os gastos são uma demonstração financeira sem precedentes e analistas estimas quem podem gerar reclamações de que o dinheiro seria melhor gasto em prioridades do partido, em vez das ambições presidenciaisd de Bloomberg.

Também transmitem a mensagem de que, se os democratas indicassem o três vezes prefeito de Nova Iorque, sua riqueza poderia inclinar o campo financeiro de 2020 a seu favor. "Somos muito claros: um argumento que defendemos de Mike é que ele é o melhor candidato para enfrentar Trump, e uma das razões pelas quais ele é o melhor candidato é que ele pode lutar com ele imediatamente e com robustez. Se você acredita, como Mike Bloomberg, que Donald Trump representa uma ameaça existencial para o nosso país, é um momento completo. O pensamento é que as eleições gerais começaram", afirmou.

 

 

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