Forças terrestres russas entram na Ucrânia

Forças terrestres russas entram na Ucrânia

Pelo menos três soldados ucranianos morreram no início da invasão

AFP

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Forças terrestres da Rússia entraram nesta quinta-feira (24) na Ucrânia a partir de vários pontos, informou o serviço de guardas de fronteira da Ucrânia. A ofensiva ocorre horas depois de o presidente russo Vladimir Putin anunciar o início de uma operação militar.

"Veículos militares russos, incluindo veículos blindados, violaram a fronteira nas regiões de Chernigov (norte, fronteira com Belarus), Sumy (nordeste, fronteira com a Rússia), Lugansk e Kharkiv (leste, fronteira com a Rússia)", segundo um comunicado, que indica que "a maioria das unidades de guardas de fronteiras foram alvos de tiros nestas áreas.

Um vídeo dos guardas de fronteira mostra veículos militares marcados com a letra "Z" pela passagem entre a península da Crimeia - anexada pela Rússia em 2014 - e o território continental ucraniano. "Em consequência dos lançamentos de foguetes (...) a partir do território da Crimeia ocupada, um guarda de fronteira morreu", informaram.

Os militares russos afirmaram que destruíram os sistemas de defesa antiaérea e colocaram "fora de serviço" bases aéreas na Ucrânia. Pelo menos três soldados ucranianos morreram no início da invasão russa, informaram os guardas de fronteira. As vítimas foram registradas na fronteira com a península anexada da Crimeia, no sul. 

A invasão russa da Ucrânia começou na madrugada desta quinta-feira (24), com ataques coordenados em várias frentes no norte e leste do país. No sul, foguetes e helicópteros foram usados para atacar posições ucranianas.

Em um comunicado, o exército da Ucrânia afirmou que derrubou cinco aviões e um helicóptero russos no leste do país em um comunicado. O texto diz também que matou cerca de "50 ocupantes russos" na região de Lugansk (leste), nas primeiras horas da invasão russa ao país.

"Em 24 de fevereiro, cerca de 50 ocupantes russos foram liquidados perto da cidade de Shchastia", no leste da Ucrânia, destaca o Estado-Maior do Exército em comunicado.

 


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