Grécia prolonga por dez dias rígido confinamento por Covid-19

Grécia prolonga por dez dias rígido confinamento por Covid-19

Medidas estão sendo adotadas desde 7 de novembro, incluindo toque de recolher noturno

AFP

Medidas estão sendo adotadas desde 7 de novembro, incluindo toque de recolher noturno

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O governo grego anunciou, neste sábado, uma nova prorrogação até 10 de janeiro do regime de confinamento estrito adotado por dois meses, pondo fim às medidas de flexibilização aplicadas em dezembro para as festas de fim de ano. Previstas inicialmente para durarem até 7 de janeiro, "as medidas rígidas vão ser retomadas no domingo, indo até 10 de janeiro, por razões preventivas", anunciou o porta-voz do governo Stelios Petsas em mensagem difundida por rádio e televisão.

"O objetivo é não agravar a imagem epidemiológica após a flexibilização das medidas (em dezembro), com o objetivo de que as escolas possam abrir em 11 de janeiro", explicou. O confinamento estrito acompanhado do toque de recolher noturno para conter a segunda onda da pandemia no país - muito mais forte do que a primeira ocorrida na primavera boreal (outono no Brasil) - foi adotado em 7 de novembro. Depois, foi estendido por um mês, em um primeiro momento, no início de dezembro.

Na segunda semana de dezembro, porém, o governo flexibilizou essas medidas, autorizando a abertura de salões de beleza, igrejas (com número limitado de fiéis) e lojas, com o sistema de retirada rápida de produtos encomendados com antecedência.

Na Grécia, o confinamento estrito autoriza apenas a circulação de indivíduos para irem ao médico, à farmácia, fazer compras essenciais, ou fazer exercício físico. Apenas as lojas que vendem alimentos e farmácias estão abertas. Profissionais e funcionários são incentivados ao teletrabalho.

Em caso de necessidade de circulação por motivos de trabalho, é necessária uma autorização do empregador. O uso de máscaras é obrigatório, e a circulação fica proibida entre 22h e 5h. Até agora, a Grécia registrou 4.881 mortes por coronavírus e 139.447 casos para uma população de 10,7 milhões de habitantes. Mais de 4.000 mortes foram registradas nos últimos dois meses.


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