Irã afirma que novas sanções americanas reforçam a determinação do país
Porta-voz disse que decisões não trarão êxito aos Estados Unidos
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"Depois do fracasso e dos efeitos devastadores de seus próprios erros vinculados a seu abandono unilateral do acordo nuclear iraniano, Washington tenta influenciar a vontade e as decisões dos outros países membros (do acordo) e do mundo", completou. Para Ghasemi, estas "venenosas políticas não trouxeram êxito aos Estados Unidos e não trarão". Washington anunciou na última terça-feira novas sanções contra interesses iranianos, especialmente contra o presidente do Banco Central do Irã, Valiollah Seif, acusado de ter participado no financiamento clandestino do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado de Teerã.
Também foram sancionados um alto funcionário do Banco, Ali Tarzali, um representante do Hezbollah acusado de trabalhar com a Força Quds da Guarda Revolucionária (exército de elite do Irã), Muhamad Qasir, e o banco Al-Bilad, localizado no Iraque, e seu executivo Aras Habib. Este último foi candidato nas eleições legislativas iraquianas de sábado, em uma boa posição na lista liderada pelo atual primeiro-ministro, Haider al-Abadi, apoiado pela comunidade internacional e especialmente pelos Estados Unidos.
O presidente americano, Donald Trump, cumpriu em 8 de maio a ameaça de retirar seu país do acordo nuclear iraniano, assinado em 2015 pelo Irã e as grandes potências. Como parte do acordo, o Irã aceitou interromper seu programa nuclear, com o compromisso de não buscar produzir a bomba atômica em troca de uma suspensão parcial das sanções internacionais.