Itália aprova lei de orçamentos com impostos sobre uso de plástico e açúcar

Itália aprova lei de orçamentos com impostos sobre uso de plástico e açúcar

Há ainda plano de investimentos para o desenvolvimento de uma economia verde e projetos ecossustentáveis para o país

AFP

A partir de 1º de janeiro, entrará em vigor o imposto sobre o açúcar, que pressiona as fabricantes de bebidas açucaradas a reduzir sua produção e será de 0,10 centavos por litro

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Os deputados italianos aprovaram nesta segunda-feira a lei de orçamentos do próximo ano, que introduz um imposto sobre o uso de plástico e bebidas açucaradas. A lei, apresentada em outubro pelo Conselho de Ministros do governo de coalizão entre a esquerda e os antissistema do Movimento 5 Estrelas, foi aprovada em um voto de confiança pela Câmara dos Deputados, depois que, na semana passada, passou pelo Senado. Entre as prioridades da lei de orçamentos estão medidas de caráter ambiental, entre elas um plano de investimentos para o desenvolvimento de uma economia verde e projetos ecossustentáveis para a Itália, mediante a criação de um fundo com orçamento total de 4,2 bilhões de euros entre 2020 e 2023.

Parte do fundo disponível irá para intervenções destinadas a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O governo, que quis acelerar a aprovação da lei por meio do voto de confiança, introduziu um imposto polêmico sobre o uso do plástico, que afeta a indústria e que foi modificado em várias ocasiões. Em vigor desde julho, ele não será mais de 1 euro, como planejado inicialmente, e sim de 45 centavos por quilo de produtos descartáveis, que inclui embalagens tetrapak.

A partir de 1º de janeiro, entrará em vigor o imposto sobre o açúcar, que pressiona as fabricantes de bebidas açucaradas a reduzir sua produção e será de 0,10 centavos por litro. Este imposto já existe em vários países europeus, entre eles França e Reino Unido.

 

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