Itamaraty "rechaça intimidações" e pede segurança de Guaidó no retorno à Venezuela
Autodeclarado presidente interino teve encontros com vários presidentes sul-americanos
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O governo brasileiro informou, neste sábado, esperar que o retorno do autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, ocorra sem incidentes. O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, equivalente ao Congresso Nacional brasileiro, disse que pretende retornar a Caracas até segunda-feira.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que o Brasil manifesta a expectativa de que os direitos e a segurança de Guaidó, seus parentes e assessores sejam plenamente respeitados. "O governo brasileiro, ao rechaçar as intimidações e ameaças do regime Maduro contra o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e sua família, manifesta a expectativa de que sua volta à Venezuela ocorra sem incidentes e que os direitos e segurança do presidente Guaidó, seus familiares e assessores sejam plenamente respeitados por aqueles que ainda controlam o aparato de repressão do regime", afirmou o Itamaraty.
No Twitter, Guaidó informou que foi recebido pelo presidente do Equador, Lenín Moreno. A reunião, segundo ele, teve como objetivo fortalecer o apoio que tem recebido de países da região. Ele também esteve com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
Na quinta-feira, Guaidó esteve em Brasília, onde se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares, no Congresso Nacional.