Japoneses retomam operação para esfriar reatores
Após interrupção provocada pela fumaça, trabalhadores regressaram à central
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A maior parte do pessoal que trabalhava na usina havia sido retirada após os reatores 2 e 3 expelirem fumaça e vapor. Novas emissões de vapor foram observadas na manhã de terça, mas, segundo um funcionário da Tepco, a situação não prejudicou os trabalhos em curso. Já a operação com canhões d'água ainda não foi retomada em Fukushima Daiichi, situada 250 quilômetros a nordeste de Tóquio.
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O reator 3 é o mais danificado, após a explosão que destruiu o teto do prédio na semana passada devido ao acúmulo de hidrogênio. Dos seis reatores existentes na central, o 3 é o que mais preocupa as autoridades, já que em seu interior há combustível MOX, uma mescla de óxidos de plutônio e urânio.
Fukushima foi atingida por um tsunami de 14 metros que interrompeu o fornecimento de energia e provocou o colapso na refrigeração dos reatores, após a paralisação das bombas d'água. O sistema de emergência, que utiliza geradores a diesel, também caiu.