Kim Jong Un adverte para "consequências graves" do coronavírus na Coreia do Norte

Kim Jong Un adverte para "consequências graves" do coronavírus na Coreia do Norte

Líder do país disse que a luta contra o vírus é "crucial para a defesa do povo" e exige uma grande disciplina

AFP

"Não se deve permitir qualquer tráfico de influência", declarou Kim Jong Un

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O líder Kim Jong Un advertiu os altos funcionários do Partido para as "consequências graves" de uma eventual chegada do novo coronavírus à Coreia do Norte, informaram neste sábado os meios de comunicação oficiais. A luta contra o vírus é "crucial para a defesa do povo" e exige uma grande disciplina, disse Kim Jong Un durante reunião do Partido do Trabalho da Coreia, o único no país, segundo a agência oficial KCNA. "Se a doença que se propaga fora de controle encontrar um modo de entrar neste país, isto terá consequências graves".

A KCNA informou a demissão dos vice-presidentes Ri Man Gon e Pak Thae Dok, e a dissolução de uma célula do Partido, diante de suspeitas de corrupção envolvendo medidas preventivas contra a epidemia. "Não se deve permitir qualquer tráfico de influência", declarou Kim Jong Un, que ordenou "fechar hermeticamente todos os canais através dos quais a doença possa se infiltrar". Pyongyang garante não ter casos do COVID-2019. A Coreia do Norte é vizinha dos dois países com os maiores números de casos do novo coronavírus: China e Coreia do Sul. 

A China informou neste sábado 47 novos óbitos pelo novo coronavírus, o que eleva o total de mortes a 2.835 desde o começo da epidemia, que já infectou 79.251 pessoas. Mas os novos casos (427) têm se reduzido em relação ao auge da epidemia no país, em meados de fevereiro. Já a Coreia do Sul registrou neste sábado 594 casos, no maior aumento diário até o momento, o que eleva a 2.931 o número de pessoas infectadas no país.


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