Líder religioso da Coreia do Sul é preso por sabotar combate ao coronavírus

Líder religioso da Coreia do Sul é preso por sabotar combate ao coronavírus

Lee Man-hee é acusado de fornecer dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões do grupo às autoridades de saúde

AFP

Até 19 de julho, mais de 5.200 coreanos relacionados à seita foram infectados com coronavírus

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O líder de uma seita religiosa da Coreia do Sul foi preso neste sábado por supostamente sabotar os esforços do govenro para conter a pandemia de coronavírus. Lee Man-hee, 88, é o líder da Igreja Shincheonji de Jesus, que é frequentemente considerada uma seita. Ele é acusado de fornecer dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões do grupo às autoridades de saúde.

Lee foi preso no início deste sábado "depois que o Tribunal do Distrito de Suwon concedeu um mandato de prisão às 1:20 (horário local)", disse um porta-voz do tribunal à AFP.

Até 19 de julho, mais de 5.200 coreanos relacionados à seita foram infectados com coronavírus, 38% de todos os casos confirmados no país, de acordo com o centro coreano de controle e prevenção de doenças.

Shincheonji afirmou que seus membros enfrentarão um estigma social e discriminação se suas crenças se tornarem conhecidas publicamente, dissuadindo alguns de responderem a perguntas judiciais.

Lee também é acusado de desviar 5.6 bilhões de won (US$ 4.69 milhões) de fundos da igreja e realizar eventos religiosos em instalações públicas sem autorização.


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