Milhares de pessoas marcham em Paris em memória de professor decapitado

Milhares de pessoas marcham em Paris em memória de professor decapitado

Manifestantes carregaram cartazes repudiando o "totalitarismo do pensamento"

AFP

Manifestantes carregaram cartazes repudiando o "totalitarismo do pensamento"

publicidade

Milhares de pessoas marchavam, neste domingo, na Place de la Republique de Paris, em memória de Samuel Paty, o professor de história decapitado na região parisiense na sexta-feira. Levando cartazes com frases como "Não ao totalitarismo do pensamento" e "Sou professor", a multidão homenageia esse professor assassinado, após mostrar charges do profeta Maomé em sala de aula.

"Sou Samuel!", "Liberdade de expressão, liberdade de ensino!", gritavam os presentes, em meio a longos aplausos. Também compareceram ao ato o primeiro-ministro Jean Castex; a prefeita de Paris, Anne Hidalgo; a presidente da região de Paris, Valérie Pécresse; e o chefe do partido Insubmissos, Jean-Luc Mélenchon.

Em Paris, os manifestantes se reuniram na emblemática Praça da República, epicentro da grande marcha - em 11 de janeiro de 2015 -, após os ataques extremistas contra o semanário satírico Charlie Hebdo e um supermercado de produtos kosher.

Os manifestantes homenagearam Samuel Paty, com faixas com frases como "Je suis prof" ("Eu sou um professor"), "Não ao totalitarismo de pensamento" e "Liberdade de expressão, liberdade para ensinar".

Homenagens também ocorreram em outras grandes cidades francesas, como Lille (norte), Lyon (leste) e Nice (sudeste).

Vários líderes dos principais partidos políticos estiveram presentes na homenagem em Paris: o primeiro-ministro Jean Castex; a prefeita socialista da capital, Anne Hidalgo; a presidente de direita da região parisiense, Valérie Pécresse; e o líder da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon.

O ex-chefe de Estado, o socialista François Hollande, também participou da manifestação.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895