Netanyahu diz que reconhecer Jerusalém como capital torna paz possível

Netanyahu diz que reconhecer Jerusalém como capital torna paz possível

Quatro palestinos já morreram na faixa de Gaza em decorrência de protestos

AFP

Benjamin Netanyahu fez visita à Bruxelas

publicidade

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas que reconhecer Jerusalém como capital de Israel, com fez na semana passada o presidente americano Donald Trump em uma decisão criticada internacionalmente, "torna possível a paz". "Jerusalém é a capital de Israel, ninguém pode negar. Não evita a paz, torna a paz possível, porque reconhecer a realidade é o fundamento da paz", disse Netanyahu em uma rápida declaração após ser recebido pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

A primeira visita de Netanyahu a Bruxelas acontece em um momento de tensão após o reconhecimento, na quarta-feira da semana passada por Trump da Cidade Santa como capital de Israel, uma decisão criticada na UE e que rompe com décadas de diplomacia internacional e americana. A chefe da diplomacia europeia reiterou nesta segunda-feira a defesa da UE à solução de dois Estados no conflito entre israelenses e palestinos com base nas fronteiras de 1967. A capital
seria, nos dois casos, Jerusalém.

Após as críticas de Netanyahu no domingo sobre a "hipocrisia" da Europa por não condenar os lançamentos de foguetes palestinos contra Israel, a Alta Representante da UE expressou a "condenação mais forte possível a todos os ataques contra judeus em todo o mundo".

A decisão de Trump provocou uma nova onda de confrontos e protestos. Desde quinta-feira, quatro palestinos morreram na Faixa de Gaza, dois em confrontos com soldados e dois integrantes do Hamas em ataques aéreos israelenses em resposta a disparos de foguetes a partir do território palestino.

Em sua visita à capital belga, Netanyahu se reunirá com os chanceleres dos 28 países da UE, que devem pedir o reinício das negociações de paz com os palestinos e expressar a discordância com a colonização israelense.

Confira o vídeo:



Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895