Netanyahu pede governo de emergência em Israel por conta do coronavírus

Netanyahu pede governo de emergência em Israel por conta do coronavírus

O primeiro-ministro também anunciou o fechamento de escolas e universidades

AFP

São proibidas concentrações de mais de 100 pessoas e estrangeiros são proibidos de entrar em Israel

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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu nesta quinta-feira a formação "imediata" de um governo de emergência, de união nacional para lidar com a disseminação do novo coronavírus, além de anunciar o fechamento de escolas e universidades.

Até o momento, o Ministério da Saúde detectou 109 casos de Covid-19 e divulgou que mais de 32.000 pessoas estão em quarentena.

Os resultados definitivos das eleições legislativas de 2 de março confirmaram na quarta-feira uma pequena vantagem do primeiro-ministro, que, no entanto, não obteve o apoio de 61 parlamentares, essenciais para formar um governo. Seu principal adversário, o líder do partido centrista Azul e Branco, Benny Gantz, vem tentando nos últimos dias formar uma coalizão governamental.

Em discurso à nação, Netanyahu afirmou nesta quinta-feira que é necessário formar um governo "para salvar as vidas de vários cidadãos". "Apelo para formar um governo de emergência, por um período limitado, a partir desta noite", disse Netanyahu. "Vamos deixar a política de lado, podemos voltar depois", acrescentou.

Gantz concordou em "discutir a criação de um governo de emergência" que incluiria "representantes de todas as formações", segundo um comunicado. O presidente Reuven Rivlin, que deve encarregar um dos dois líderes políticos para formar o governo antes de 17 de março, anunciou que sua "casa está aberta" para negociações.

Além do fechamento de centros educacionais, são proibidas concentrações de mais de 100 pessoas. Os estrangeiros são proibidos de entrar em Israel, exceto aqueles que demonstram que têm a possibilidade de permanecer em confinamento solitário.


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