Novo delator aponta pressão de Trump à Ucrânia

Novo delator aponta pressão de Trump à Ucrânia

Mandatário é acusado de encomendar investigação de Biden por 391 milhões de dólares

AE

Casa Branca é acusada de acobertar evidências do caso

publicidade

Um segundo delator garante ter evidências da pressão do presidente Donald Trump sobre o governo ucraniano para investigar um rival político, o democrata Joe Biden, e seu filho Hunter Biden. O novo personagem, também um agente de inteligência, pode dar aos democratas novos elementos para a investigação que pretende levar ao impeachment do presidente.

O advogado Mark Zaid, que representa os dois informantes, disse que o segundo deles pode corroborar informações prestadas pelo primeiro. O agente já falou a órgãos de apuração internos. A queixa do primeiro delator, apresentada ao inspetor-geral em 12 de agosto, citava informações recebidas de autoridades americanas que expressaram a preocupação de que Trump usava o cargo para solicitar interferência estrangeira em sua busca por um segundo mandato em 2020. Zaid afirma que o segundo agente "também fez uma delação protegida sob a lei e não pode sofrer retaliação".

Há suspeita de que Trump usou 391 milhões de dólares, destinados a assistência, como barganha para assegurar uma promessa do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, de investigar Biden e seu filho, que trabalhou como diretor em uma companhia energética ucraniana, a Burisma.

"Meu escritório e minha equipe representam múltiplos delatores ligados às divulgações de 12 de agosto de 2019 ao inspetor-geral da comunidade da inteligência", disse Andrew Bakaj, um segundo advogado, em publicação no Twitter. A Casa Branca é acusada de acobertar o caso.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895