OEA faz hoje sessão extraordinária para discutir crise na Venezuela

OEA faz hoje sessão extraordinária para discutir crise na Venezuela

Grupo declarou apoio a Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente interino do país

Agência Brasil

Situação na Venezuela se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial em 10 de janeiro

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O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou sessão extraordinária para hoje, em Washington, nos Estados Unidos, para discutir a situação na Venezuela. A reunião ocorre um dia depois de Juan Guaidó se declarar presidente interino e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmar que se mantém no poder.

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O Brasil, os Estados Unidos, a União Europeia, a Organização das Nações Unidas (ONU), o Grupo de Lima e a própria OEA se manifestaram favoravelmente a Guaidó em defesa de novas eleições gerais na Venezuela.

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Internamente, Maduro resiste e conta com apoio da cúpula militar. Os confrontos entre simpatizantes do Maduro e de Guaidó promoveram manifestações nos últimos três dias. Segundo entidades civis, pelo menos 14 pessoas foram mortas por causa da forte repressão. A situação na Venezuela se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial em 10 de janeiro.

Para o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo. Nas redes sociais, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, elogiou a iniciativa do Parlamento venezuelano em designar Gustavo Tarre Briceño como representante especial para coordenar ações para o "restabelecimento da ordem constitucional e democrática" na Venezuela no âmbito da organização.

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