OMC, OMS e ONU pedem para que governos minimizem impacto do coronavírus sobre comércio de alimentos

OMC, OMS e ONU pedem para que governos minimizem impacto do coronavírus sobre comércio de alimentos

Temor é que a incerteza sobre a disponibilidade pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global

AE

Governo francês tem distribuído roupas e comida para os moradores de rua

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Em comunicado conjunto, a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediram aos governos que minimizem os impactos do novo coronavírus sobre o comércio de alimentos.

"Agora é a hora de mostrar solidariedade, agir com responsabilidade e aderir ao nosso objetivo comum de melhorar a segurança alimentar e a nutrição e melhorar o bem-estar geral das pessoas em todo o mundo", afirmaram.

No texto, os órgãos ressaltam que milhões de pessoas em todo o mundo dependem do comércio internacional para sua segurança alimentar e meios de subsistência.

"Conforme os países adotam medidas com o objetivo de interromper a pandemia de Covid-19, cuidados devem ser tomados para minimizar possíveis impactos no suprimento de alimentos ou consequências não intencionais no comércio e segurança alimentar globais", destacaram, reforçando que os países devem garantir que quaisquer medidas relacionadas ao comércio não perturbem a cadeia de suprimento de alimentos.

"A incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global", alertam os órgãos, acrescentando que tais reações podem alterar o equilíbrio entre oferta e demanda, resultando em picos de preços e aumento da volatilidade dos preços.


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