OMS alerta sobre afrouxar medidas contra coronavírus cedo demais
Segundo a organização, manutenção de restrições pode evitar recaídas
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) não tem uma recomendação geral para países e regiões afrouxarem as medidas que visam a desacelerar a propagação do novo coronavírus, mas fez um alerta para que as restrições não sejam retiradas cedo demais, disse um porta-voz da entidade nesta terça-feira.
"Uma das partes mais importantes é não abandonar as medidas cedo demais para não ter uma recaída", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, em entrevista virtual.
"É como estar doente e se você deixar a cama cedo demais e sair cedo demais, você corre o risco de uma recaída e de ter complicações", acrescentou.
Os números da pandemia
Segundo balanço feito pela AFP, a pandemia do novo coronavírus deixou pelo menos 75 mil mortos no mundo, sendo quase três terços na Europa, desde seu surgimento em dezembro passado na China. O estudo foi feito com base em fontes oficiais, às 6h45min (horário de Brasília) desta terça-feira.
No total, foram registrados 75.538 óbitos, dos quais 53.928 ocorridos na Europa, o continente mais afetado pela pandemia. Com 16.523 vítimas fatais, a Itália é o país do mundo com mais mortes, seguido de Espanha (13.798), Estados Unidos (10.993) e França (8.911).
Desde o início da pandemia da Covid-19, foram declarados oficialmente 1.350.759 de casos no mundo, mais da metade na Europa (708.898); 384.947, nos Estados Unidos e no Canadá (total de 11.332 óbitos nos dois países); e 122.348, na Ásia (4.308 mortes).