OMS transfere parte da equipe que combate ebola do Congo

OMS transfere parte da equipe que combate ebola do Congo

Organização teme por segurança em meio a manifestações na região

AFP

Exército anunciou operações unilaterais contra milícias no país

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira que transferiu parte da equipe que luta contra o ebola em Beni, leste da República Democrática do Congo, por razões de segurança. "A segurança em Beni se deteriorou definitivamente nos últimos dias", após manifestações da população contra a violência, declarou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.

O representante explicou que a OMS foi obrigada a transferir para Goma a 49 de seus 120 trabalhadores presentes em Beni e que os funcionários tentam dar continuidade às operações de luta contra o ebola. O exército congolês anunciou em 30 de outubro operações unilaterais contra as milícias das Forças Democráticas Aliadas (ADF), originalmente um grupo armado de muçulmanos ugandeses instalado desde 1995 na região leste da República Democrática do Congo.

Desde então, as ADF atacaram civis como forma de represália, como em Beni, o que provocou protestos dos moradores. Desde 5 de novembro, 77 civis morreram nos ataques em Beni e arredores, de acordo com o Grupo de Estudos do Congo (GEC) da Universidade de Nova York. A Conferência Episcopal (CENCO) anunciou um balanço de 80 mortos.


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