Oxford BioMedica assina novo contrato com AstraZeneca para possível vacina contra Covid-19

Oxford BioMedica assina novo contrato com AstraZeneca para possível vacina contra Covid-19

Laboratório vai receber 15 milhões de libras como taxa de reserva de capacidade

AE e Correio do Povo

publicidade

A Oxford BioMedica informou nesta terça-feira que assinou um novo contrato com a AstraZeneca U.K. Ltd., subsidiária do grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca, para a produção comercial em larga escala de sua possível vacina contra a Covid-19, a AZD1222. A empresa de terapia celular disse que firmou um contrato de fornecimento de 18 meses, com a possibilidade de estender o período por mais 18 meses.

A AstraZeneca vai pagar de imediato à Oxford Biomédica 15 milhões de libras (20,1 milhões de dólares), como taxa de reserva de capacidade. "A Oxford BioMedica espera receber receita adicional superior a 35 milhões de libras, mais certos custos materiais, para a fabricação em massa (da vacina) até o fim de 2021", disse a empresa em comunicado.

"Temos trabalhado muito com a AstraZeneca e outros parceiros para estabelecer a fabricação de AZD1222 e, portanto, estamos muito satisfeitos em estender nossa parceria atual para incluir a fabricação em grande escala davacina candidata, AZD1222. Nossa parceria previamente anunciada com o Vaccine Manufacturing Innovation Center (VMIC) do Reino Unido apoiou nossa capacidade de disponibilizar instalações adicionais para este contrato de fornecimento", afirmou John Dawson, CEO da Oxford Biomedica.

Uma vez aprovada por órgãos reguladores, uma vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca vai representar um novo marco tecnológico na forma como as imunizações são elevados. Isto porque nada parecido foi usado em larga escala até hoje. Tradicionalmente, vacinas demoram vários anos até serem liberadas pelas autoridades de saúde. A expectativa é que os primeiros antígenos contra o novo coronavírus selecionados disponíveis comercialmente no ano que vem, um tempo recorde.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895