Pentágono divulga imagens de operação que matou Líder do EI

Pentágono divulga imagens de operação que matou Líder do EI

Vídeos e fotos mostram detalhes da ação especial comandada pelos EUA na Síria

AFP

Mídias mostram ataques aéreos contra dúzia de pessoas em solo

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O Pentágono divulgou detalhes, vídeos e fotos nesta quarta-feira da operação das forças especiais americanas na Síria que matou o líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Bagdadi. A estrutura dos prédios onde se escondia Al-Bagdadi foi arrasada por uma explosão após a incursão dos comandos, deixando-o como "um estacionamento", disse à imprensa o general dos Fuzileiros Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos.

Entre as imagens difundidas pelo departamento de Defesa em preto e branco pode-se observar quando os comandos americanos se aproximam do complexo de paredes altas no noroeste da Síria onde Al-Bagdadi estava escondido. O Pentágono também liberou vídeos de ataques aéreos contra um grupo de combatentes desconhecidos em terra que abriu fogo contra os helicópteros que transportavam as forças americanas durante a aproximação do complexo, na província de Idlib.

McKenzie também revelou novos detalhes sobre a operação de domingo, acrescentando que dois meninos que pareciam ter menos de doze anos morreram, e não três como disse o presidente Donald Trump, após Al-Bagdadi se matar detonando um colete com explosivos em um túnel enquanto tentava escapar das tropas americanas.

O oficial acrescentou que um número não determinado de combatentes ligados a Al-Bagdadi morreu na operação após disparar contra os helicópteros. Um dos vídeos divulgados mostra ataques aéreos contra uma dúzia de pessoas em terra.

Em referência às alegações de Trump de que o líder do EI teria morrido "chorando e gemendo como um cachorro", McKenzie declarou que "sobre os últimos momentos de Al-Bagdadi, posso dizer que se meteu em um buraco com duas crianças e se matou enquanto seu pessoal permanecia na superfície". Segundo McKenzie, além das duas crianças que morreram na explosão foram abatidas duas mulheres - que usavam coletes com explosivos - e um homem no complexo.


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