Polícia da Nicarágua nega que grupo paramilitar tenha assassinado brasileira

Polícia da Nicarágua nega que grupo paramilitar tenha assassinado brasileira

Autoridades garantem que segurança particular proferiu disparos contra estudante

Agência Brasil

Autoridades garantem que segurança particular proferiu disparos contra estudante

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A polícia da Nicarágua negou nesta terça-feira que um grupo de paramilitares tenha assassinado a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima. O reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina, foi quem revelou essa informação. "Um vigilante de segurança privada, em circunstâncias ainda não determinadas, realizou disparos com arma de fogo, um dos quais a impactou e causou ferimentos", informou a Polícia Nacional, que não identificou o autor dos tiros.

Os paramilitares na Nicarágua atuam em conjunto com a polícia em ataques à população civil, segundo diversas denúncias acompanhadas de vídeos. Além de chamar o embaixador brasileiro na Nicarágua para consultas, o governo do Brasil condenou a morte de Raynéia e cobrou das autoridades nicaraguenses a missão de "identificar e punir" os responsáveis. "O governo brasileiro exorta as autoridades nicaraguenses a aplicarem todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo ato criminoso", afirma a nota do Ministério de Relações Exteriores.

A polícia da Nicarágua informou que o "guarda de vigilância privada está sendo investigado para o esclarecimento do fato". O assassinato da brasileira ocorreu horas depois de Medina participar de um fórum, no qual disse que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua antes dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em abril "eram parte de uma farsa" porque "nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça".

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