Polícia da Nicarágua nega que grupo paramilitar tenha assassinado brasileira
Autoridades garantem que segurança particular proferiu disparos contra estudante
publicidade
Os paramilitares na Nicarágua atuam em conjunto com a polícia em ataques à população civil, segundo diversas denúncias acompanhadas de vídeos. Além de chamar o embaixador brasileiro na Nicarágua para consultas, o governo do Brasil condenou a morte de Raynéia e cobrou das autoridades nicaraguenses a missão de "identificar e punir" os responsáveis. "O governo brasileiro exorta as autoridades nicaraguenses a aplicarem todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo ato criminoso", afirma a nota do Ministério de Relações Exteriores.
A polícia da Nicarágua informou que o "guarda de vigilância privada está sendo investigado para o esclarecimento do fato". O assassinato da brasileira ocorreu horas depois de Medina participar de um fórum, no qual disse que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua antes dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em abril "eram parte de uma farsa" porque "nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça".