Polícia portuguesa segue pista de ex-funcionário de hotel no caso “Maddie”

Polícia portuguesa segue pista de ex-funcionário de hotel no caso “Maddie”

Segundo jornal, pista motivou a reabertura da investigação

AFP

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A polícia portuguesa, que acaba de reabrir a investigação sobre o desaparecimento em 2007 da menina britânica Madeleine McCann no país, segue a pista de um funcionário do hotel onde a família se hospedava, informou a imprensa de Portugal. Esse homem, um imigrante de Cabo Verde falecido em 2009 aos 40 anos, trabalhava em um dos restaurantes do complexo hoteleiro Ocean Club na Praia da Luz (sul), antes de ser demitido por tentativa de roubo pouco antes do desaparecimento de Maddie.

Segundo o jornal popular Correio da Manhã, "foi esta pista que levou à reabertura da investigação" decidida pela justiça portuguesa no dia 24 de outubro, após a descoberta de novos indícios por uma equipe da polícia do Porto (norte). A polícia portuguesa havia arquivado o caso em 2008 depois de 14 meses de investigações controversas, marcadas, sobretudo, pela imputação dos pais da menina, Kate e Gerry McCann, que depois foram absolvidos.

A família McCann sempre privilegiou a hipótese de um sequestro, e organizou uma campanha midiática para encontrar Madeleine, enquanto a polícia portuguesa suspeitava que os pais estavam envolvidos em uma morte acidental da menina.

Os investigadores rastrearam a pista do funcionário do hotel graças à análise de sinais emitidos por telefones celulares que revelaram a presença do suspeito perto do local onde Madeleine McCann desapareceu na noite de 3 de maio de 2007, escreve o Correio da Manhã.

A viúva do suspeito, que tinha um prontuário judicial por roubo, foi interrogada pela polícia em Lagos (sul). A mulher afirmou ao semanário Sol que o ex-funcionário do hotel "era incapaz de tocar em uma criança" e que vai contratar "um bom advogado para defender sua honra".

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