Presidente da Argentina será madrinha da filha de casal homossexual

Presidente da Argentina será madrinha da filha de casal homossexual

Cristina Kirchner aceitou pelo Facebook o convite para batizar menina natural de Córdoba

AFP

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, será a madrinha de batismo da filha de um casal de lésbicas. A informação foi revelada por uma das mães da criança, Karina Villarroel, nesta terça-feira. O batizado da menina será a primeira celebração para um filho de união homoafetiva na Argentina. Outros países, como a Espanha, já têm precedentes da cerimônia.

"Cristina aceitou ser a madrinha, que gesto lindo! Tomara que ela venha à cerimônia. Ela realizou um sonho nosso", declarou Karina, que mora na cidade de Córdoba, a 700 quilômetros de Buenos Aires, onde a celebração será realizada no próximo sábado.

A criança se chama Umma Azul, e é filha de Karina com Soledad Ortiz, que gerou a criança após passar por uma fertilização in vitro. "Foi lindo todo o processo. Um filho muda a vida", comentou a mãe. O convite foi feito à presidente argentina via Facebook.  "Nós viemos de famílias católicas, mas não somos praticantes, não vamos todos os domingos à igreja. Queremos batizá-la mas depois ela poderá fazer o que quiser, seguir seu próprio caminho", disse Karina.

Então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio se opôs ao casamento de pessoas do mesmo sexo, mas criticou os sacerdotes que se negavam a batizar bebês de mães solteiras ou filhos de homossexuais. Em setembro de 2012, seis meses antes de ser designado Sumo Pontífice, Bergoglio exigiu aos sacerdotes de sua diocese que administrassem o sacramento do batismo a todos os bebês.

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