Presidente da Colômbia proclama "início do fim" das Farc

Presidente da Colômbia proclama "início do fim" das Farc

Segundo Juan Manuel Santos, governo agora tem "11 vezes mais informações" sobre integrantes do grupo

AFP

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse neste domingo que chegou o "início do fim" das Farc, após a morte de seu chefe militar, "Mono Jojoy", em uma operação do Exército que encontrou computadores com valiosas informações sobre a guerrilha.

"O sucesso da operação contra "Mono Jojoy" é o ponto de inflexão, e com boa margem de confiança podemos dizer que é o início do fim das Farc", destacou Santos ao sobrevoar o acampamento La Macarena, a 700 quilômetros de Bogotá, local onde o líder rebelde foi morto.

"Jamais disse isto, nem quando morreu Raúl Reyes, nem quando houve a Operação Xeque, mas hoje posso afirmar que é o início do fim deste grupo", destacou Santos, que foi ministro da Defesa entre 2006 e 2009, no governo de Álvaro Uribe (2002-2010).

Reyes morreu em 1º de março de 2008, em um bombardeio contra o território equatoriano; e a Operação Xeque resgatou em 2 de julho do mesmo ano a franco-colombiana Ingrid Betancourt, três cidadãos americanos e outros onze reféns das Farc.

O presidente assinalou que nos computadores encontrados em La Macarena há informações que permitirão "ir atrás dos membros das Farc, de suas redes de apoio e de suas fontes de financiamento". "Agora temos 11 vezes mais informação" do que o obtido com os computadores encontrados com Reyes, "tanto em volume como em qualidade".

O presidente, que assumiu em 7 de agosto passado, disse que os cerca de 8 mil integrantes das Farc devem abandonar as armas e se entregar, porque, do contrário, o Estado será "implacável com os grupos terroristas que persistirem com a violência". Santos cumprimentou a Polícia, o Exército, a Marinha e a Força Aérea por realizar de maneira coordenada e excepcional a 'Operação Sodoma'.

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