Presidente de Israel encarrega Netanyahu a formar o novo governo

Presidente de Israel encarrega Netanyahu a formar o novo governo

Reuven Rivlin considerou que premiê está mais preparado para tentar coalizão do que seu opositor Benny Gantz

AFP e Correio do Povo

Sem acordo, Israel deve enfrentar novas eleições em janeiro ou fevereiro de 2020

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O presidente de Israel, Reuven Rivlin, anunciou nesta quarta-feira que encarregou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de formar uma nova coalizão, pela segunda vez em cinco meses. A medida ocorre depois das eleições legislativas que mergulharam o país em um impasse político e terminarem com um empate virtual entre o premiê e Benny Gantz, do Partido Azul. Mesmo com os aliados tradicionais, nenhum dos dois blocos garantiu os 61 assentos necessários para formar um governo estável.

Rivlin decidiu escolher Netanyahu (55 votos) para tentar organizar uma coalizão, pois considerar que ele estava mais preparado para formar um governo do que seu opositor, que recebeu 54 indicações, dez das quais – políticos árabes – descartaram ingressar em uma coalizão liderada por Gantz. Segundo a lei, Rivlin tem sete dias após receber os resultados para nomear alguém para formar um governo. 

Netanyahu agora terá 28 dias para formar uma administração, com uma possível extensão de duas semanas. Se todas as tentativas falharem, Rivlin poderá atribuir a tarefa a outra pessoa. Depois disso, se 61 legisladores nomearem outro candidato, esse político também terá uma chance. Caso contrário, Israel vai para a terceira eleição em um ano.

Netanyahu quer Gantz no governo

Pouco após a incumbência, i primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta quarta-feira o pedido a seu rival, Benny Gantz, para formar um governo de coalizão. Netanyahu fez o pedido público depois de aceitar a indicação do presidente Reuven Rivlin para tentar formar um novo governo após as eleições legislativas da semana passada. Ambas as partes, entretanto, parecem bastante distanciadas, inclusive sobre quem deveria liderar um eventual governo de coalizão.

 
 

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