Putin recomenda desenvolver drones militares com inteligência artificial

Putin recomenda desenvolver drones militares com inteligência artificial

Segundo o presidente, drones provaram sua eficácia durante os conflitos e demonstraram os perigos possíveis contra o país

AFP

Segundo o presidente, drones provaram sua eficácia durante os conflitos e demonstraram os perigos possíveis contra o país

publicidade

O presidente russo Vladimir Putin recomendou nesta terça-feira (2) ao seu exército que use todas as tecnologias modernas, incluindo a inteligência artificial, para fortalecer seus drones militares, uma arma cada vez mais usada na ex-URSS.

Durante uma reunião com funcionários do Ministério da Defesa da Rússia, Putin disse que Moscou possui em seu arsenal "mais de 2.000 drones", segundo comentários publicados no site do Kremlin. "Devemos priorizar isso, trabalhar intensamente, como foi o caso recentemente, considerando particularmente o uso da inteligência artificial e os últimos avanços em tecnologia e ciência", continuou o líder russo.

Segundo ele, nos conflitos armados recentes, os drones provaram sua eficácia e demonstraram os perigos possíveis contra a Rússia. Também mencionou os "ataques terroristas com veículos não tripulados" na Síria. "Aprendemos como repelir esses ataques e estamos fazendo isso com eficácia", afirmou Putin, acrescentando que o exército russo deve avançar nesta área a partir de sua experiência e do que observa "ao seu redor".

A Rússia está desenvolvendo uma nova geração de armas promovidas como "invencíveis" por Vladimir Putin, como o míssil hipersônico Avangard, mas também fez anúncios relacionados ao desenvolvimento de drones, principalmente para suas exportações de armas.

Nos últimos anos, Turquia e Israel venderam drones a vários países da ex-URSS.

Na semana passada, Moscou expressou sua preocupação com o uso por parte de Kiev de um drone de ataque de fabricação turca contra os rebeldes pró-Rússia no leste do país. O Kremlin considerou que o uso dessas armas poderia desestabilizar a situação no front.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895