Pyongyang ganha US$ 200 milhões em exportações proibidas por sanções

Pyongyang ganha US$ 200 milhões em exportações proibidas por sanções

Coreia do Norte exportou carvão, ferro, aço e outras matérias-primas entre janeiro e setembro de 2017

AFP

Coreia do Norte exportou carvão, ferro, aço e outras matérias-primas entre janeiro e setembro de 2017

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A Coreia do Norte evadiu sanções ao exportar carvão, ferro, aço e outras matérias-primas entre janeiro e setembro de 2017, o que lhe rendeu ganhos de US$ 200 milhões, segundo um relatório da ONU. Pyongyang "continuou exportando commodities proibidas nas resoluções, gerando quase 200 milhões de dólares entre janeiro e setembro de 2017", indica o informe redigido por um painel de especialistas, ao qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira.

As últimas investigações do grupo de especialistas mostram que a Coreia do Norte contorna as sanções da ONU em termos de abastecimento de petróleo através de diferentes canais, apoiando-se em estrangeiros, empresas estrangeiras e no sistema bancário internacional, indica o documento. A adoção de quatro séries de sanções econômicas entre o final de 2016 e 2017 estimulou o surgimento de "mercados lucrativos" para traficantes que proveem petróleo a Coreia do Norte e transportam suas exportações de matérias-primas, detalham os especialistas.

O informe dá conta também de projetos de cooperação militar com a Coreia do Norte detectados na África, na região Ásia-Pacífico, assim como com a Síria e Mianmar no setor de mísseis balísticos.  O documento cita também acordos sobre armas convencionais e operações cibernéticas para roubar segredos militares. O Conselho de Segurança da ONU endureceu e ampliou, no ano passado, as sanções contra Pyongyang com o propósito de conter seus programas militares, balísticos e nucleares.

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