Rússia informou EUA sobre retirada de funcionários da Venezuela, diz Trump

Rússia informou EUA sobre retirada de funcionários da Venezuela, diz Trump

Moscou enviou em março cerca de 100 soldados para o país sul-americano

AFP

Ambos países se acusam mutuamente de desestabilizar a Venezuela

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O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a Rússia o informou sobre a retirada da maior parte de seu pessoal da Venezuela, um tema de confrontação entre ambos os países que se acusam mutuamente de desestabilizar o país sul-americano. "A Rússia nos informou que retirou a maioria de seu pessoal da Venezuela", tuitou Trump, cujo governo pede reiteradamente a Moscou que deixe de apoiar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Ponto de apoio fundamental de Maduro, a Rússia enviou em março cerca de 100 soldados para a Venezuela. O país está mergulhado em uma crise institucional desde que, em janeiro, o chefe do Parlamento, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino, com o reconhecimento de mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos.

No final de março, Trump recebeu a mulher de Guaidó, Fabiana Rosales, na Casa Branca. Do Salão Oval, disse que "a Rússia tem que ir embora". Esta mensagem vem sendo repetida por vários funcionários de seu governo.

Em entrevista à AFP no fim de maio, o embaixador russo na Venezuela, Vladimir Zaiomski, explicou que as tropas que chegaram à Venezuela em março ajudam o Exército local a se preparar frente às ameaças americanas "de uso da força". "O governo venezuelano se encontra em estado de alerta desde o início do ano, já que os Estados Unidos continuam com suas ameaças de uso da força contra a Venezuela. Em tais condições, devem estar certos de que as armas que possuem têm condições de operar", declarou o embaixador, falando de Moscou.


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