Regulador europeu diz que vacina AstraZeneca é "segura e eficaz"

Regulador europeu diz que vacina AstraZeneca é "segura e eficaz"

Conclusão de investigação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) foi divulgada nesta quinta-feira

AFP

Imunizante chegou a ser suspenso em diversos países europeus

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A vacina contra o coronavírus AstraZeneca é "segura e eficaz" e "não está associada" a um risco aumentado de coágulos sanguíneos, anunciou, nesta quinta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA). "O comitê chegou a uma conclusão científica clara: trata-se de uma vacina segura e eficaz", declarou a diretora executiva da EMA, Emer Cooke, por videoconferência.

A agência, contudo, disse "não poder excluir definitivamente" uma ligação entre a vacina em questão e casos raros de distúrbios de coagulação sanguínea. "Com base nas evidências disponíveis, e após dias de análises aprofundadas" dos dados disponíveis, "ainda não podemos excluir definitivamente uma relação entre esses casos e a vacina", afirmou Cooke.

Mais cedo, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido também anunciou que não encontrou nenhuma relação direta entre as vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca/Oxford e da Pfizer/BioNTech e a formação de trombose.

"Nossa revisão minuciosa, ao lado da avaliação de importantes cientista independentes, mostra que não há evidências de que os coágulos de sangue nas veias aconteçam mais do que seria esperado na ausência de vacinação, para nenhuma das vacinas", afirmou a diretora executiva da MHRA, June Raine.

 

As vantagens das vacinas contra a Covid-19 continuam maiores do que os riscos e a população deve continuar se vacinando, destacou o órgão regulador. O Reino Unido já aplicou uma primeira dose em mais de 25 milhões de pessoas: 11 milhões da AstraZeneca/Oxford e o resto da Pfizer/BioNTech.

Os últimos dados disponíveis mostram que a vacina da equipe britância reduz em 80% as hospitalizações e as mortes por Covid-19. No entanto, cerca de quinze países, entre eles Espanha, França e Alemanha, suspenderam seu uso nos últimos dias "por precaução" diante da preocupação de um vínculo com a formação de trombose em pessoas vacinadas.

 


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