Reino Unido aprova entrada de turistas vacinados com CoronaVac

Reino Unido aprova entrada de turistas vacinados com CoronaVac

Decisão consta em atualização sobre as regras relacionadas a vacinas


Agência Brasil

Além da CoronaVac, também foram reconhecidas as vacinas Sinopharm Beijing e Covaxin

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O Reino Unido passou a reconhecer a CoronaVac como uma vacina aprovada contra a Covid-19 . A decisão consta em atualização sobre as regras relacionadas a vacinas contra a Covid-19 e à entrada de turistas no país.

Com isso, turistas brasileiros que desejem viajar para o Reino Unido e tenham sido imunizados com a CoronaVac podem apresentar o certificado de vacinação para entrar no local.

Além da CoronaVac, também foram reconhecidas as vacinas Sinopharm Beijing e Covaxin. Na decisão anunciada nesta segunda-feira, foram incluídos novos países com possibilidade de entrar no país com prova de vacinação.

Estão no grupo, por exemplo, Bolívia, Equador, Bielorrúsia, República Dominicana, República Democrática do Congo, Laos, Líbia, Moçambique, Senegal, Zâmbia e Zimbábue.

Diretora da OMS fala em "quarta onda" da Covid-19

A decisão do Reino Unido acontece em um momento onde os casos estão crescendo na Europa e alguns países voltaram a adotar medidas restritivas. De acordo com a diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão, o mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do coronavírus.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de Covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, declarou Mariângela Simão.

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da Covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

Sobre essa crescente dos casos na Europa, a diretora atribuiu à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

“O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas”, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.


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