Siamesas sudanesas são separadas após quarta cirurgia
Irmãs nasceram unidas pela cabeça em setembro do ano passado
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Quando as meninas nasceram, os vasos sanguíneos das duas cabeças estavam interligados. Assim, o coração de Ritag trabalhava praticamente para as duas. Quando chegaram a Londres, em 13 de abril, o coração dela corria grave risco por conta do esforço extra, levando risco para a vida de ambas.
As duas primeiras cirurgias permitiram separar o sistema vascular comum das duas meninas. Na terceira, elas receberam enxerto de tecido para "esticar" a pele e assim cobrir o crânio durante a última operação.
Dezenas de intervenções para separar siameses têm sido realizadas desde as primeiras tentativas, nos anos 1950, mas operá-los uma única vez costuma levar à morte um dos irmãos ou causar danos cerebrais irreversíveis. As operações em várias etapas, que têm maiores chances de êxito, são pouco comuns.