Trump anuncia envio de 1.500 soldados adicionais ao Oriente Médio

Trump anuncia envio de 1.500 soldados adicionais ao Oriente Médio

Envio inclui aeronaves de reconhecimento, caças, engenheiros e extensão de um batalhão de defesa de mísseis Patriot

AFP

Expansão militar dos EUA na região é defensiva e destinada a enfrentar suposta ameaça do Irã

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que o país enviará cerca de 1.500 soldados adicionais ao Oriente Médio, em um contexto de tensões crescentes com o Irã. "Queremos ter proteção no Oriente Médio. Enviaremos um número relativamente pequeno de tropas, em sua maioria preventivas", afirmou o presidente, estimando o total de soldados em 1.500. O envio inclui aeronaves de reconhecimento, caças, engenheiros e a extensão da presença de um batalhão de defesa de mísseis Patriot, que representa 600 soldados do total. "Essa é uma resposta prudente a ameaças verossímeis do Irã", declarou o secretário da Defesa em exercício, Patrick Shanahan.

Agentes do Pentágono afirmaram que os 1.500 soldados adicionais são uma resposta a incidentes na região que a Inteligência americana ligou ao governo do Irã. Eles incluem um ataque com foguete na Zona Verde de Bagdá, em 19 de maio, e um ataque a drone de huthis contra uma instalação petroleira saudita, em 14 de maio. Este último aconteceu dois dias depois de uma misteriosa sabotagem de quatro navios, entre eles dois petroleiros sauditas, em Fujairah, na entrada do Golfo.

"Nós vemos isso como uma campanha", anunciou o contra-almirante Michael Gilday, diretor do Estado-Maior Conjunto do Pentágono. Gilday destacou que a expansão da presença militar dos EUA na região, incluindo uma força-tarefa de porta-aviões, bombardeiros B-52 e um navio de ataque anfíbio desdobrado no início deste mês, é defensiva e destinada a enfrentar uma suposta ameaça do Irã. "Acreditamos que, por meio de uma combinação de uma implantação de ativos muito medida, bem como de mensagens públicas, estamos novamente tentando ressaltar que não estamos buscando hostilidades com o Irã".


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