UE condena uso de "grupos armados" pela Venezuela para "intimidar civis"
Chefe da diplomacia do bloco afirmou que a recusa da ajuda "conduz a uma escalada das tensões"
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A União Europeia (UE) condenou neste domingo os atos de violência e o uso de "grupos armados" na Venezuela pelo governo de Nicolás Maduro para impedir a entrada de ajuda humanitária ao país. "A recusa do regime a reconhecer a urgência humanitária conduz a uma escalada das tensões", lamentou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em um comunicado em nome dos 28 membros da UE.
"Rejeitamos o uso de grupos armados irregulares para intimidar os civis e os legisladores que se mobilizaram para distribuir a ajuda", insistiu no comunicado.
A UE afirmou ainda que está disposta a aumentar sua ajuda. O bloco já comprometeu mais de 60 milhões de euros em 2018 e 2019 a título de ajuda humanitária e de ajuda ao desenvolvimento.
"Recordamos nosso compromisso de ajudar os que necessitam o tempo que for necessário, a aumentar esta ajuda e a trabalhar em mecanismos de coordenação mais sólidos e mais inclusivos sob a direção das instituições competentes das Nações Unidas, em total respeito aos princípios de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência", destacou Mogherini.