UE garante que sua missão de observação não interferirá no processo eleitoral na Venezuela

UE garante que sua missão de observação não interferirá no processo eleitoral na Venezuela

País planeja eleger prefeitos e governadores em 21 de novembro

AFP

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A União Europeia (UE) decidiu enviar uma missão de observação eleitoral à Venezuela em resposta a um convite, mas de forma alguma pretende interferir no processo, afirmou um porta-voz da instituição nesta segunda-feira.

"De forma alguma é intenção da UE interferir no processo eleitoral na Venezuela. A não interferência nos processos eleitorais é o coração de nossas missões", disse um porta-voz do serviço diplomático da União Europeia.

Essa posição, acrescentou o porta-voz, também está "consubstanciada" no acordo firmado entre a UE e as autoridades venezuelanas. No domingo, o chefe do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), Pedro Calzadilla, disse a jornalistas que a UE e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, deviam explicações sobre declarações feitas na Espanha, que foram consideradas interferência.

"Borrell não disse apenas que esta missão vem apoiar uma fração política dos que estão em jogo na Venezuela, mas que a legitimidade das eleições depende do relatório que emitirem", disse Calzadilla.

A Venezuela planeja eleger prefeitos e governadores em 21 de novembro.

"A UE decidiu enviar esta missão em resposta a um convite" da CNE venezuelana, e "todas as missões de observação eleitoral da UE respeitam plenamente os princípios de imparcialidade, objetividade e independência", disse o porta-voz em Bruxelas.

A missão preparada pela UE "visa avaliar de forma independente, neutra e imparcial em que medida o processo eleitoral respeita as obrigações e compromissos internacionais, regionais e nacionais relativos à realização de eleições democráticas assinadas pela Venezuela".

Segundo a UE, a decisão de enviar essa missão "foi tomada no contexto dos nossos esforços para promover eleições credíveis, inclusivas e transparentes na Venezuela".


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