Agentes vão convencer visitantes a evitar entrada em estabelecimentos prisionais gaúchos

Agentes vão convencer visitantes a evitar entrada em estabelecimentos prisionais gaúchos

Orientação tem como objetivo evitar a contaminação dos detentos pelo novo coronavírus

Correio do Povo

Agentes penais e brigadianos que atuam nos presídios também precisam ser protegidos

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A Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários emitiram na noite de sexta-feira uma ordem de serviço conjunta sobre a abordagem aos visitantes, a partir deste final de semana, em todo os 152 estabelecimentos prisionais gaúchos. O documento orienta os agentes penais para que esclareçam os visitantes sobre o agravamento do quadro epidemiológico, bem como os riscos de contágio e disseminação do vírus. O objetivo é desincentivar e convencer os visitantes para que não ingressem nos estabelecimentos prisionais, protegendo assim os familiares reclusos.

A ordem de serviço, assinada pelo secretário da Seapen, Cesar Faccioli, e pelo superintendente da Susepe, Cesar da Veiga, considera “de um lado a necessidade de proteção e preservação da saúde e da integridade física do servidor penitenciário e de outro a premência de ser conferida segurança jurídica às orientações e aos protocolos”.

A Seapen e Susepe implementaram também normas de segurança e medidas sanitárias em relação ao novo coronavírus em todo o sistema prisional gaúcho. Um plano de contingência, com medidas temporárias de preservação em relação ao contágio, foi elaborado. Houve ainda a criação de uma central de informações, para esclarecer dúvidas sobre procedimentos ou outros assuntos relacionados à questão do coronavírus, que atende nos seguintes telefones: (51) 3288-7302 e (51) 3288-7305 e (51) 98683-1453 (24 horas).

Segundo o secretário Cesar Faccioli, “todas as medidas estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde e visam preservar as vidas, tanto da população carcerária quanto dos nossos servidores da Susepe”.


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