Apenados incendeiam colchões em motim na Penitenciária de Uruguaiana

Apenados incendeiam colchões em motim na Penitenciária de Uruguaiana

Três presos e um servidor precisaram de atendimento por inalar fumaça

Correio do Povo

Chamas atingiram vários pontos da casa prisional

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Detentos da Penitenciária Modulada de Uruguaiana fizeram uma rebelião na noite desta sexta-feira. Segundo o sindicato dos penitenciários (Amapergs), o princípio de motim, que resultou na queima de colchões e um princípio de incêndio atingiu os seis módulos e começou por volta das 20h.

Conforme servidores do presídio, de longe, era possível ver o fogo que foi ateado em três locais do estabelecimento prisional. A rebelião teria ocorrido, de acordo com a Amapergs, depois dos detentos serem informados de que visitas estariam suspensas neste final de semana.

Isto gerou descontentamento nos apenados que iniciaram o protesto. Três presos e um servidor precisaram de atendimento após inalarem muita fumaça. Outros dois apenados tiveram escoriações ao serem atingidos por munição não-letal, enquanto agentes da Susepe atuavam para conter a rebelião.

Foram mobilizados o 6° Batalhão de Polícia de Choque da Brigada Militar, integrantes do Gaes, o grupo de elite da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), e do Corpo de Bombeiros. As chamas foram controladas antes do fim da noite.

O presidente da Amapergs, Saulo Basso, se dirigiu com comitiva até a penitenciária para acompanhar os procedimentos ao longo da madrugada. De acordo com ele, a situação estava "equacionada" no local, mas ainda existiam preocupações.


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