Brigada Militar reforça segurança em escola de Canoas após boatos de atentado nas redes sociais

Brigada Militar reforça segurança em escola de Canoas após boatos de atentado nas redes sociais

Caso das postagens que assustaram comunidade escolar mobiliza também a Polícia Civil

Correio do Povo

Policiais militares do 15º BPM estão postados na frente do estabelecimento de ensino para garantir tranquilidade durante as aulas

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Diante de boatos sobre um possível atentado, a Brigada Militar reforçou na manhã desta quinta-feira a segurança na Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes de Vasconcelos Jardim em Canoas. O efetivo do 15º BPM postaram-se na frente do estabelecimento de ensino, situado na rua Santos Ferreira, no bairro Estância Velha. Ao mesmo tempo, os policiais militares conversaram com a direção junto com os alunos dentro de um trabalho de esclarecimento e orientação sobre a divulgação inadequada de postagens, contravenções e infrações, legislação penal e bullying, entre outras temas. As aulas para cerca de 800 alunos nos três turnos foram mantidas.

O comandante do 15º BPM, tenente coronel Jorge Dirceu, revelou que os boatos começaram relacionados a um caso de bullying e depois passaram a tratar até de guerra de facções. “Resolvemos dar uma atenção porque averiguamos tudo o que chega até nós. A escola amanheceu com as guarnições na frente. Adotamos todas as providências para o reestabelecimento mais rápido possível da tranquilidade naquela comunidade escolar”, destacou, observando que a Polícia Civil deve agora investigar a origem das mensagens.

Em nota oficial conjunta, a Brigada Militar e a Polícia Civil relataram que foram alertadas sobre as postagens no final da tarde de quarta-feira. “Recebemos algumas mensagens, esparsas, sobre um possível ato violento no Colégio Gomes Jardim. O fato foi potencializado pelas redes sociais através de pessoas que se diziam alunos, pais de alunos e conhecidos de algum estudante”, lembraram. “Estamos desde então monitorando a situação. Afirmamos que não há motivos concretos para pânico ou não comparecimento no estabelecimento de ensino”, acrescentou. O acompanhamento da situação mobiliza o 15º BPM e a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente com apoio da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana. “Solicitamos que qualquer notícia sobre atos violentos sejam comunicados as autoridades policiais do município para que possa ser dado o encaminhamento correto sem a proliferação e potencialização de pânico”, frisaram a BM e a PC.


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